15 novembro 2002

Afinal o Pai Natal Existe!



Afinal o Pai Natal Existe!




As “conversas” que eu tenho comigo e com deus,
mais própria e adequadamente chamados delírios interiores,
têm primeiro a ver com o facto
de estar a pensar que me apetecia apaixonar-me
louca e perdidamente por alguém
e que claro essa paixão fosse mutua!

Mas com este meu feitio insuportável
logo a seguir pensei racionalmente: para quê? PARA QUÊ?

Na verdade não me quero apaixonar perdidamente.
As paixões são “sol de pouca dura”.

O que eu quero é amar profundamente alguém
que preencha a parte de mim
que não está preenchida pelas leituras, a fotografia e outras paixões...
Que me ame com todas as minhas qualidades e defeitos!
Que suporte as minhas crises de Iritex!
Que suporte o meu stress insuportável
quando estou à beira de uma “congestão nervosa”!
Que suporte a minha capacidade inacreditável de sonhar!
SIM! Eu tenho uma grande capacidade de sonhar!
É por esse motivo que não quero perder a minha preciosa ingenuidade!
Se a perco,
perco a pouca fé que me resta no ser humano!


Sim! É mesmo verdade!
É! É! Eu acredito mesmo que o Pai Natal existe!

Existe se as pessoas quiserem que ele exista!
Ainda existem pessoas que querem saber, que se preocupam!
Essas pessoas também têm alguma ingenuidade,
são as sonhadoras!

O Pai Natal,
existe dentro de cada um de nós!

Mas só se nós deixarmos que ele exista!

O mais interessante é que não sei quem és...
Mas, sei quem gostava que fosses...

Isto não é assim muito saudável,
estar assim a imaginar uma pessoa que se imagina ser perfeita para amar...

Talvez o Pai Natal me venha a provar que existe mesmo!



Por volta de Novembro de 2002

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