16 novembro 2002

O que os outros escrevem: A Poesia pede livros portáteis


A Poesia pede livros portáteis


[...]

Tempos houve,
não tão distantes assim,
em que a poesia era publicada em pequenos volumes,
quase tabuinhas de leitura breve,
muito intensa.

O leitor de poesia pede livros portáteis
(mas não descartáveis!)
que possa levar consigo.
O tijolo de muita poesia completa ou reunida de hoje,
pelo contrário,
é demasiado pesado,
amedronta e não se pode meter no bolso para ler,
não digo já no remauso do eléctrico,
mas pelo menos no metro.

[...]

Obras - João Barrento
A Quatro Mãos - Público
16 Novembro 2002


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